O filho pródigo é uma mensagem muito citada na Bíblia sagrada, e que nos traz aprendizados para os nossos dias atuais. Quando falamos a respeito do filho pródigo vemos um jovem que sai da casa do pai, mas retorna tempos depois, quando já havia desperdiçado toda sua herança.
Filho pródigo significa: Aquele que retorna à casa dos pais ou à vida familiar após um longo período, tendo levado uma vida desregrada, extravagante, repleta de esbanjamentos e desperdícios; faz parte de uma das três parábolas sobre perda e redenção: o filho pródigo à casa volta!
Lucas 15:11,12 – Jesus continuou: “Um homem tinha dois filhos. O mais novo disse ao seu pai: ‘Pai, quero a minha parte da herança’. Assim, ele repartiu sua propriedade entre eles.
Um dos filhos deste homem resolveu por algum motivo pedir a sua parte na herança, e este pai faz essa repartição entre eles.
Existe aqui um grande aprendizado em relação a receber “bênçãos” antes do tempo, pois quando observamos o que acontece com este jovem mas a frente, compreendemos que para recebermos as bênçãos de Deus existe algo chamado tempo .
Eclesiastes 3:1 – Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.
Observamos que aquele jovem pede a sua parte herança, a partir de então podemos enxergar a relação entre bênção e saber administrar aquilo que pedimos a Deus. O jovem desejava ter a posse da sua herança, mas ele não estava preparado para administrá-la, e agora aquela herança se torna em maldição.
Todas as vezes que recebemos algo que não estamos preparados para receber, enfrentamos dificuldades como foi o caso deste jovem. Provérbios 20:21 – A herança que no princípio é adquirida às pressas, no fim não será abençoada.
Aqui compreendemos a importância que existe em esperar o tempo de Deus e saber esperar para que possamos receber as bênçãos de Deus da forma correta e no seu tempo oportuno.
E talvez estejamos pedindo algo à Deus e até hoje ele não nos concedeu, e quando antecipamos o processo da benção, corremos o grande risco de transformar a benção em maldição, pois ainda não estávamos preparados para recebê-la.
Imagine que pedimos a Deus um carro. Compreenda o que estamos pedindo a Deus um carro, mas antes do carro, não é necessário a habilitação?
Não é possível recebermos um carro de Deus, se não temos a habilitação para conduzi-lo e inda que venhamos adquirir carro, certamente estaremos sujeitos a causar problemas seríssimos no trânsito, para terceiros e para nossa vida. Consegue compreender como uma benção concedida fora do tempo pode gerar sérios transtornos
Devemos ter o cuidado de buscarmos a Deus por uma bênção, compreendendo que se ainda não recebemos é pelo fato de ainda não estarmos preparados para administrá-la.
O filho pródigo pede a sua parte na herança, mas ele ainda não estava maduro o suficiente para fazer a administração daquele bem, por má administração ele joga fora tudo que seu pai havia lhe dado.
Quantas vezes estamos dentro da casa de Deus e simplesmente julgamos ter algum motivo para sair da casa de Deus e viver segundo aquilo que achamos correto, segundo os nossos desejos e vontades. O filho pródigo também julgava ter um motivo dentro do seu coração, algo que o motivava a sair da casa do pai.
E quando paramos e observamos, compreendemos que estamos propensos a sair da presença do pai, pelas más influências que nos cercam, pelos falsos “amigos” que tentam o tempo todo desvirtuar nossas crenças e valores.
1 Coríntios 15:33 – Não se deixem enganar: “As más companhias corrompem os bons costumes”.
A parábola do filho pródigo nos ensina que vão existir momentos da vida em que estaremos rodeados de “amigos”, mas o amigo verdadeiro é Deus o nosso pai.
Enquanto aquele jovem estava na casa do pai, ele tinha tudo, nada faltava para ele mas quando ele sai da casa do pai, ele começa a enfrentar dificuldades. aqui nós compreendemos que quando nós estamos perto de Deus nós temos absolutamente tudo, Recebemos a sua provisão e os seus cuidados, mais ao se afastar da presença de Deu, Começamos a morrer espiritualmente, jamais temos a mesma intimidade com o pai, pois estamos distantes da sua vontade do seu querer.
Lucas 15:14,15 – E, havendo ele gastado tudo, houve naquela terra uma grande fome, e começou a padecer necessidades. E foi, e chegou-se a um dos cidadãos daquela terra, o qual o mandou para os seus campos, a apascentar porcos.
Olha aonde este jovem chegou! Aquele jovem que em outrora tinha tudo agora estava a passar necessidades, chegando a desejar comer a mesma comida que os porcos comiam. Longe da presença de Deus, o inimigo pode levar o ser humano a estado de extrema necessidade e até mesmo de vergonha.
O filho pródigo então lembra como era a vida na presença do pai. Ele reconhece que errou, e então lembra que até os empregados de seu pai, tinham uma vida abençoada.
Lucas 15:16 – E desejava encher o seu estômago com as bolotas que os porcos comiam, e ninguém lhe dava nada.
Se o filho pródigo tivesse amigos, ao perder a herança eles desapareceram. Se tivesse mesa farta agora estava vivendo a mais severa escassez, pois não tinha dinheiro e havia fome na terra.
Muitas vezes é assim na vida de uma pessoa que decide sair da casa de Deus. Diversas situações acontecem que levam a reflexão de como era bom estar diante da presença de Deus. Entenda que não importa o motivo pelo qual um dia você possa ter se afastado da casa do pai, reflita que assim como o filho pródigo, você também viveu momentos bons momentos bons na presença de Deus.
Tudo que vivenciamos na casa de Deus, ficam gravados em nossos corações e quando saímos da presença de Deus por algum motivo em algum momento vem a tona lembranças que geram sentimentos de saudade de estarmos novamente na casa de Deus. Nesse momento somos semelhantes ao filho pródigo onde reconhecemos que a vida que levamos longe de Deus, não se comparam com os momentos que vivenciamos quando estávamos dentro da presença. Deus deseja de nós que venhamos a fazer escolhas corretas.
O filho pródigo deseja retornar à casa do pai, para se tornar apenas um servo. mas eu chegar na casa do pai ele é recebido como um filho. Devemos compreender que Deus olha, não pelo que jogamos fora um dia, mas sim que conseguimos reconhecer que erramos e a palavra de Deus diz que há festa no céu quando um pecador se arrepende.
Lucas 15:20-24 – E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.
E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e perante ti, e já não sou digno de ser chamado teu filho. Mas o pai disse aos seus servos: Trazei depressa a melhor roupa; e vesti-lho, e ponde-lhe um anel na mão, e alparcas nos pés; E trazei o bezerro cevado, e matai-o; e comamos, e alegremo-nos; Porque este meu filho estava morto, e reviveu, tinha-se perdido, e foi achado. E começaram a alegrar-se.
Vemos um pai feliz por rever o seu filho que um dia deixou sua casa, e saiu a viver segundo os seus desejos e vontades. A felicidade aqui era porque um filho muito amado agora estava retornando a casa que ele jamais deveria ter saído um dia.
Assim conosco Deus permite que alguém venha sair da casa do pai, pois existe o livre arbítrio, ou seja o direito de escolha, para que diante das situações, das adversidades da vida, venhamos a reconhecer que erramos e que somos dependentes.
Podemos até bater o pé sim, mas iremos compreender que somos dependentes da sua provisão do seu cuidado da sua correção e que as benção tem de vir no momento certo.
Deus não deseja que nós venhamos ser como outro irmão que permaneceu, mas Deus deseja que nós venhamos ser como o pai.
Compreenda que o filho mais novo, pega sua herança e partiu para uma terra longínqua e lá perto de tudo, ele abandona seu pai a sua casa, ou seja ele não valorizou aquilo que tinha.
O filho que permanece ele até estava dentro da casa do pai, mas em seu coração não era capaz de liberar perdão e ter compaixão.
Agora o pai recebe o filho pródigo de braços abertos, nos ensinando a ser liberadores de perdão, nos ensinando a não olhar para o defeito dos nossos irmãos, mas sim abraçá-los se alegrar porque um dia ele errou sim, mas ele reconheceu o seu erro e voltou para o lugar onde ele jamais deveria ter saído que é na presença de Deus.
Lucas 15:25-32 – E o seu filho mais velho estava no campo; e quando veio, e chegou perto de casa, ouviu a música e as danças.
E, chamando um dos servos, perguntou-lhe que era aquilo.
E ele lhe disse: Veio teu irmão; e teu pai matou o bezerro cevado, porque o recebeu são e salvo.
Mas ele se indignou, e não queria entrar.
E saindo o pai, instava com ele. Mas, respondendo ele, disse ao pai: Eis que te sirvo há tantos anos, sem nunca transgredir o teu mandamento, e nunca me deste um cabrito para alegrar-me com os meus amigos;
Vindo, porém, este teu filho, que desperdiçou os teus bens com as meretrizes, mataste-lhe o bezerro cevado.
E ele lhe disse: Filho, tu sempre estás comigo, e todas as minhas coisas são tuas;
Mas era justo alegrarmo-nos e folgarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; e tinha-se perdido, e achou-se.
Infelizmente existem pessoas que se comportam como o filho pródigo, que não valorizam o que Deus deu, mas em algum momento reconhecem o seu erro e retornam.
Vamos assistir pessoas como aquele irmão que ficou, mas não conseguiu celebrar com o retorno do irmão que estava perdido em outrora.
Vão existir pessoas que vão agir semelhante ao pai que se alegra quando ver alguém que estava perdido retorna a casa. Que não venhamos ser como os filhos mas sim como pai que não olhou para os erros e defeitos, mas olhou para o reconhecimento do filho.
Vou para casa não é vergonha, reconhecer que erramos não é vergonha, por esse motivo hoje se você leu este pôster e em algum momento da sua vida cristã você decidiu largar tudo e parar, retorne, faça como o filho pródigo mesmo uma vida longe do pai desgarrado, reconhecer o seu erro e retornou enquanto havia tempo.
O tempo de retornar para casa de Deus é hoje, pois o ontem não volta mais, hoje é o que temos e o amanhã não saberemos se vivenciamos pois o amanhã pertence a Deus.
Muitos esperaram o amanhã chegar, para aceitar a Jesus Cristo como senhor e salvador de suas vidas e infelizmente não tiveram essa oportunidade.
Não saia da presença do pai, para valorizá-lo na sua ausência.