Paternidade à Luz da Palavra de Deus

Published On: 26 de junho de 2023Categories: Estudo Bíblico

A paternidade é um dom e uma responsabilidade de imensa importância que foi confiada por Deus aos pais terrenos. Ao analisarmos minuciosamente as Sagradas Escrituras, deparamo-nos com um retrato poderoso de Deus como um Pai amoroso. Ele é o exemplo supremo de paternidade, e deseja ardentemente que os pais terrenos espelhem-se em Seu caráter magnânimo e terno. Deus nos contempla com um amor incondicional, sempre disposto a perdoar-nos, guiar-nos e fortalecer-nos.

Dentre os versículos que retratam de forma fundamental o amor paterno de Deus, encontramos uma passagem eloquente em 1 João 3:1: “Vejam como é magnânimo o amor que o Pai nos concedeu: sermos chamados filhos de Deus, o que, de fato, somos!” (NVI). Nesta notável escritura, vislumbramos a magnitude do amor de Deus por nós, chamando-nos de Seus filhos. Enquanto pais terrenos, podemos extrair valiosos ensinamentos do amor incondicional de Deus e almejar amar nossos próprios filhos da mesma maneira grandiosa.

Contudo, devemos compreender que a tarefa de ser um pai amoroso e eficaz é um desafio constante. No entanto, a orientação e a sabedoria providas pelas Escrituras nos equipam com as ferramentas necessárias para desempenhar nosso papel de maneira adequada. Ao examinarmos atentamente as narrativas bíblicas, descobrimos inúmeros exemplos de pais que enfrentaram desafios semelhantes aos que nós, pais modernos, enfrentamos.

Um exemplo inspirador encontra-se na história de José, filho de Jacó. Embora tenha sido vendido como escravo por seus próprios irmãos, José manteve sua fé em Deus e exibiu uma habilidade notável em perdoar e restaurar o relacionamento com sua família. Sua atitude compassiva e sua dedicação aos princípios divinos nos oferecem um modelo a ser seguido como pais.

Além disso, é vital lembrarmos das instruções encontradas em Efésios 6:4, que nos admoesta a não provocar a ira em nossos filhos, mas a criá-los na disciplina e instrução do Senhor. Essa passagem nos exorta a uma abordagem equilibrada na educação de nossos filhos, unindo o amor, a correção amorosa e a instrução baseada nos princípios divinos.

Em suma, a paternidade é um chamado sagrado e significativo que nos foi confiado por Deus. Ao observarmos o amor incondicional de Deus por nós e aprendermos com os exemplos bíblicos de pais virtuosos, somos capacitados a desempenhar nosso papel de maneira amorosa, eficaz e baseada nos princípios divinos. Portanto, busquemos sempre o conhecimento e a sabedoria oferecidos pelas Escrituras, para que possamos ser pais dedicados e modeladores do caráter de Deus em nossas vidas e nas vidas de nossos preciosos filhos.

A importância do exemplo paterno

Os pais exercem uma influência extraordinariamente significativa na vida de seus filhos, desempenhando um papel fundamental no desenvolvimento de seu caráter e na formação de sua visão de mundo. Assim sendo, é imperativo que os progenitores terrenos sejam exemplos de retidão, amor e justiça, uma vez que a conduta que adotam se refletirá profundamente nas mentes e corações das crianças que estão sob seus cuidados. No entanto, é importante reconhecer que nenhum pai é isento de falhas ou imperfeições. Por mais que nos esforcemos, estamos sujeitos a cometer erros ao longo dessa jornada desafiadora da paternidade. Contudo, mesmo diante de nossas limitações, podemos buscar inspiração e orientação no modelo perfeito que encontramos em nosso Pai celestial.

Um versículo bíblico particularmente relevante que nos fornece uma orientação valiosa quanto à responsabilidade dos pais pode ser encontrado em Efésios 6:4, que nos adverte da seguinte maneira: “Pais, não irritem seus filhos; antes criem-nos segundo a instrução e o conselho do Senhor” (NVI). Essa passagem nos revela a importância de criarmos nossos filhos dentro dos princípios divinos, estabelecendo uma base sólida e saudável para sua educação e crescimento. Nela, somos encorajados a agir com paciência e sabedoria, ensinando nossos filhos a trilharem o caminho do Senhor e disciplinando-os com amor e compreensão. Reconhecendo que somos humanos e propensos a cometer equívocos, devemos constantemente buscar a sabedoria e a orientação de Deus para desempenharmos nosso papel de forma eficaz e impactante.

No exercício dessa responsabilidade sublime, é essencial lembrar que não se trata apenas de transmitir conhecimentos teóricos ou impor regras e limites. Os pais devem ser agentes de inspiração e encorajamento para seus filhos, guiando-os com dedicação e empatia pelo complexo labirinto da vida. Embora seja impossível evitar completamente erros e fracassos, é crucial que os pais estejam dispostos a reconhecer suas falhas, pedir perdão quando necessário e buscar oportunidades de crescimento tanto para si próprios quanto para seus filhos. É na dinâmica dessa relação profunda e amorosa que ocorre uma verdadeira transformação, moldando o caráter das crianças e preparando-as para enfrentarem os desafios futuros.

Ao refletirmos sobre o impacto dos pais na vida de seus filhos, devemos lembrar que somos meros instrumentos nas mãos de um Deus amoroso e sábio. Através da graça divina e da orientação celestial, podemos encontrar a força e a sabedoria necessárias para cumprir nosso papel de maneira honrosa e eficaz. Portanto, ao assumirmos a grandiosa tarefa de sermos pais, devemos abraçar a humildade, reconhecendo que, embora imperfeitos, estamos sendo capacitados a seguir o exemplo do nosso Pai celestial, buscando incessantemente aprimorar nosso caráter e proporcionar um ambiente propício para o florescimento e o amadurecimento dos nossos filhos.

A disciplina amorosa de um Pai

A disciplina é um aspecto de extrema importância quando se trata de exercer a paternidade responsável. Embora muitos pais enfrentem dificuldades ao estabelecerem limites e corrigirem seus filhos, é fundamental compreender que a disciplina amorosa desempenha um papel essencial no crescimento e desenvolvimento saudável das crianças. Assim como Deus, nosso Pai celestial, nos disciplina com amor e justiça, cabe a nós, pais, também disciplinar nossos filhos com sabedoria e graça, visando o seu bem-estar e formação integral.

Um versículo bíblico inspirador que nos oferece orientação valiosa sobre o tema da disciplina encontra-se em Provérbios 3:11-12: “Filho meu, não rejeite a disciplina do Senhor, nem se magoe com a sua repreensão, pois o Senhor disciplina a quem ama, assim como o pai faz ao filho de quem deseja o bem” (NVI). Estas palavras nos recordam que a disciplina é uma expressão genuína de amor e cuidado. Da mesma forma, os pais terrenos têm o dever de disciplinar seus filhos, pois isso os auxilia em seu crescimento e amadurecimento. Entretanto, é primordial que essa disciplina seja sempre aplicada com amor e orientação, evitando qualquer forma de abuso ou excesso que possa prejudicar o relacionamento entre pais e filhos.

O versículo mencionado destaca que a disciplina do Senhor é um sinal de seu amor por nós. É uma demonstração de seu desejo de nos moldar e nos conduzir ao caminho correto. Da mesma forma, os pais que disciplinam seus filhos buscam orientá-los para que trilhem um caminho de retidão e sabedoria. A disciplina, nesse contexto, não deve ser vista como um mero ato punitivo, mas sim como uma forma de instrução e educação, guiada pelo amor e pela preocupação genuína pelos filhos.

Quando os pais exercem a disciplina com sabedoria, estabelecem limites claros e consistentes, promovendo um ambiente seguro e saudável para o desenvolvimento dos filhos. A disciplina adequada não é um fim em si mesma, mas sim um meio de preparar as crianças para enfrentarem os desafios da vida e se tornarem indivíduos responsáveis, empáticos e capazes de fazer escolhas conscientes. Ao disciplinarem seus filhos, os pais estão, na verdade, capacitando-os para serem adultos equilibrados e autônomos.

Portanto, é essencial que os pais compreendam a importância da disciplina em sua jornada como educadores. É um investimento valioso no futuro dos filhos, proporcionando-lhes a oportunidade de crescerem com base em princípios sólidos e valores nobres. No entanto, é fundamental lembrar que a disciplina deve ser sempre acompanhada de amor, compreensão e orientação. Ao encontrar o equilíbrio entre firmeza e afeto, os pais desempenham um papel fundamental no desenvolvimento saudável e na formação moral de seus filhos, seguindo os princípios divinos e guiando-os no caminho da verdade.

O pai como provedor e protetor

Um aspecto crucial da paternidade é desempenhar o papel de provedor e protetor, algo que está profundamente arraigado na natureza divina. Podemos observar que, assim como Deus zela por nós e atende a todas as nossas demandas, os pais terrenos também possuem a responsabilidade de suprir as necessidades físicas, emocionais e espirituais de seus filhos. Essa incumbência não deve ser encarada de forma leviana, pois é um dever sagrado dos pais guiar e proteger seus filhos ao longo dos caminhos do Senhor.

Dentro desse contexto, o livro de 1 Timóteo 5:8, destaca enfaticamente a importância de cuidar da família e de seus membros. Nele, encontramos a seguinte passagem: “Se alguém não cuida dos seus, e especialmente dos de sua própria família, negou a fé e é pior do que um descrente” (NVI). Esse versículo nos confronta com a responsabilidade que temos de cuidar e prover para nossa família, que vai muito além das meras necessidades materiais. Devemos nos comprometer a oferecer cuidado emocional e espiritual, proporcionando um ambiente de crescimento seguro e estimulante. Dessa forma, os pais se tornam exemplos de integridade e proteção, auxiliando seus filhos a desenvolverem-se em segurança e a fortalecerem sua fé.

Portanto, compreendemos que o papel dos pais transcende a mera provisão material. É fundamental que os pais sejam provedores de forma integrada, abrangendo as dimensões físicas, emocionais e espirituais das vidas dos filhos. Assim como Deus é nosso sustentador incondicional, os pais devem assegurar que seus filhos tenham suas necessidades básicas supridas. No entanto, além disso, eles devem se empenhar em nutrir o bem-estar emocional, oferecendo amor, apoio e encorajamento constantes. É crucial que os pais sejam pilares de força e orientação, guiando seus filhos para um relacionamento significativo com o divino.

A paternidade é um chamado nobre e desafiador. Os pais são chamados a serem provedores e protetores de seus filhos, seguindo o exemplo do cuidado e da provisão divina. Devemos cumprir essa missão com diligência, suprindo não apenas as necessidades físicas, mas também as emocionais e espirituais.

Oração e orientação espiritual

A paternidade é um compromisso que vai além de suprir as necessidades físicas, emocionais e espirituais dos filhos. Ela também envolve a orientação espiritual, proporcionando um ambiente propício para que os filhos cresçam e desenvolvam um relacionamento profundo com o divino. Nesse sentido, os pais têm o privilégio e a responsabilidade de ensinar seus filhos sobre Deus, levá-los à oração e incentivá-los a buscar uma conexão pessoal com o Senhor. É fundamental que os pais terrenos cultivem um lar espiritualmente saudável, compartilhando sua própria fé e encorajando seus filhos a trilharem o caminho da fé.

Em consonância com esse propósito, encontramos em Provérbios 22:6 uma instrução sábia: “Instrua a criança segundo os objetivos que você tem para ela, e mesmo com o passar dos anos não se desviará deles” (NVI). Esse versículo nos recorda da importância de ensinar nossos filhos acerca de Deus e seus princípios desde tenra idade. Ao fazer isso, estabelecemos uma base sólida de fé em suas vidas, proporcionando-lhes um alicerce firme para enfrentar os desafios futuros. Os pais desempenham um papel crucial ao modelar uma vida de devoção a Deus, transmitindo aos filhos o amor pelo Criador e ensinando-lhes a obedecer à Sua Palavra.

Além disso, é fundamental que os pais sejam exemplos vivos de uma vida cristã autêntica. Não basta apenas ensinar, é necessário praticar aquilo que se prega. Os filhos aprendem muito mais por meio das ações e atitudes dos pais do que simplesmente pelas palavras. Dessa forma, é essencial que os pais cultivem sua própria espiritualidade, buscando um relacionamento íntimo com Deus, aprofundando-se nas Escrituras e vivendo de acordo com os princípios do Evangelho. Somente assim eles poderão inspirar e guiar seus filhos no caminho da fé.

No entanto, é importante lembrar que a orientação espiritual dos filhos não deve ser imposta de forma autoritária. Cada indivíduo tem sua jornada pessoal de fé, e é fundamental respeitar o livre arbítrio de cada criança e jovem. Os pais devem ser sensíveis às necessidades e questionamentos de seus filhos, oferecendo um ambiente aberto para diálogos e reflexões. Embora busquem direcioná-los para a verdade espiritual, é essencial permitir que eles desenvolvam sua própria relação com Deus, guiados pelo Espírito Santo.

A paternidade envolve não apenas prover e proteger os filhos, mas também orientá-los espiritualmente. Os pais têm o papel de ensinar, exemplificar e encorajar seus filhos a buscar a Deus. Por meio do ensino dos princípios divinos, do cultivo de uma atmosfera espiritualmente saudável em casa e do exemplo de uma vida comprometida com a fé, os pais desempenham um papel fundamental na formação espiritual de seus filhos. No entanto, é importante lembrar que cada indivíduo tem sua própria jornada de fé, e cabe aos pais respeitar e apoiar o desenvolvimento único de cada filho em seu relacionamento com o divino.

Amar incondicionalmente

O amor incondicional é um dos pilares fundamentais da paternidade, de acordo com os ensinamentos bíblicos. É uma expressão do amor divino que Deus nos oferece, independente de nossas ações ou características. Assim como Deus nos ama de forma incondicional, os pais terrenos são chamados a amar seus filhos de maneira semelhante, sem restrições ou condições. Esse tipo de amor é manifestado através de várias formas, tais como palavras de encorajamento, demonstrações de afeto físico, compartilhamento de tempo de qualidade e apoio emocional constante.

Ao meditarmos no livro de Romanos 8:38-39, encontramos um versículo inspirador que reforça a magnitude e a profundidade do amor de Deus por nós: “Porque estou convencido de que nem a morte nem a vida, nem os anjos nem os demônios, nem o presente nem o futuro, nem quaisquer poderes, nem altura nem profundidade, nem qualquer outra coisa na criação será capaz de nos separar do amor de Deus que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (NVI). Essas palavras revelam a amplitude e a incansável natureza do amor divino. Mesmo diante das adversidades, Deus permanece fiel em seu amor incondicional por nós.

Da mesma forma, os pais são chamados a amar seus filhos sem restrições, mesmo quando eles cometem erros ou enfrentam dificuldades. Através desse amor incondicional, os pais têm a oportunidade de demonstrar compreensão, perdão e apoio aos seus filhos. Ao amar dessa forma, os pais podem criar um ambiente seguro e acolhedor, no qual os filhos se sentem amados e aceitos, independentemente de suas imperfeições.

Ademais, podemos encontrar na Bíblia uma série de ensinamentos que reforçam a importância do amor incondicional na paternidade. Por exemplo, lá atrás aprendemos no livro de Provérbios 22:6 nos incentiva a ensinar e educar nossos filhos no caminho em que devem andar, para que, quando cresçam, não se desviem dele. Esse tipo de instrução e orientação, baseados no amor incondicional, podem influenciar positivamente a vida dos filhos, proporcionando-lhes um alicerce sólido e valores fundamentais.

Portanto, o amor incondicional é um presente precioso que os pais podem oferecer a seus filhos. Quando os pais se empenham em amar seus filhos sem restrições, estão seguindo o exemplo de Deus e construindo relacionamentos familiares baseados no amor, no respeito e na compaixão. Embora seja um desafio, esse tipo de amor é capaz de moldar e transformar vidas, fortalecendo os laços familiares e proporcionando um ambiente de crescimento e aprendizado significativo.

Perdão e restauração

Como pais, temos uma responsabilidade importante na formação dos nossos filhos, e isso inclui ensiná-los sobre o valor do perdão e da restauração. É essencial que compreendamos que, assim como Deus nos perdoa quando nos arrependemos, devemos estar dispostos a perdoar nossos filhos quando eles cometem erros. No entanto, não basta apenas perdoar, devemos também ajudá-los a compreender o verdadeiro significado do perdão e incentivá-los a buscar a reconciliação em seus relacionamentos.

Um versículo inspirador que encontramos em Colossenses 3:13 nos orienta nesse caminho: “Suportem-se uns aos outros e perdoem as queixas que tiverem uns contra os outros. Perdoem como o Senhor lhes perdoou” (NVI). Essa passagem bíblica nos desafia a perdoar os outros da mesma forma como fomos perdoados por Deus. Como pais, temos a maravilhosa oportunidade de transmitir esse ensinamento aos nossos filhos, mostrando-lhes como buscar o perdão, a reconciliação e a restauração. Dessa forma, estamos agindo como verdadeiros instrumentos do amor de Deus.

É importante destacar que perdoar não significa ignorar as consequências dos erros cometidos pelos nossos filhos, mas sim oferecer-lhes uma chance de aprender, crescer e mudar. Ao perdoar, estamos dando a eles uma oportunidade de recomeçar e construir relacionamentos saudáveis. O perdão é uma expressão de amor incondicional, que nos permite superar mágoas e ressentimentos, abrindo espaço para a cura e a restauração.

Além de ensinar sobre o perdão, devemos também praticá-lo em nossa própria vida, servindo de exemplo para nossos filhos. Ao reconhecermos nossas próprias falhas e pedirmos perdão a eles quando necessário, estamos demonstrando humildade e fortalecendo os laços familiares. O perdão é um processo contínuo, e como pais, devemos estar dispostos a perdoar repetidamente, assim como Deus faz conosco.

Nossa missão como pais vai além de apenas educar e disciplinar nossos filhos. Também devemos orientá-los a viver uma vida de compaixão, perdão e amor ao próximo. Ao fazer isso, estamos capacitando-os a serem agentes de mudança em suas próprias relações, propagando os valores cristãos e contribuindo para um mundo melhor.

A importância da oração dos pais

A oração desempenha um papel fundamental na vida dos pais e possui um poderoso impacto na jornada da paternidade. Por meio da oração, temos a capacidade de elevar nossas súplicas a Deus em prol de nossos amados filhos, procurando adquirir a sabedoria e a orientação divina que tanto necessitamos para guiá-los adequadamente em suas vidas. Através dessa conexão direta com o Criador, somos capazes de nos tornar verdadeiros parceiros de Deus, compartilhando a responsabilidade de cuidar e proteger nossos filhos, estando cientes de que Ele está sempre ao nosso lado, disponível para nos fortalecer e amparar.

Ao nos depararmos com o versículo de Tiago 5:16, somos prontamente lembrados sobre a eficácia e o poder da oração. Nele, somos exortados a confessar nossos pecados uns aos outros e a interceder uns pelos outros, a fim de que haja cura. É ressaltado que a oração de uma pessoa justa é capaz de exercer um poder significativo e surtir efeitos positivos. Essa passagem bíblica enfatiza a importância de nos unirmos em oração, não apenas para nossos próprios filhos, mas também para todas as pessoas ao nosso redor. Nesse contexto, como pais, somos incentivados a integrar a oração como uma prática integral em nossa jornada de paternidade, buscando incessantemente a vontade de Deus para nossos filhos e depositando, com absoluta confiança, toda a nossa fé e esperança n’Ele.

Em adição, o Salmo 127:3 nos presenteia com um lembrete poderoso: “Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá” (NVI). Essa passagem sublime ressalta a maravilhosa dádiva que são os filhos em nossas vidas, um presente precioso e valioso concedido por Deus. Essa conscientização nos impulsiona a buscarmos a oração como uma ferramenta para proteger e nutrir essa herança divina que nos foi confiada. Ao compreendermos que nossos filhos são uma herança do próprio Senhor, sentimos um senso renovado de responsabilidade em relação a eles. Essa consciência nos leva a buscar a presença de Deus em nossas vidas diárias e a orar fervorosamente por nossos filhos, reconhecendo que somente Ele tem o poder de protegê-los e guiá-los ao longo de suas jornadas.

No entanto, devemos lembrar que a oração não é apenas um meio de pedir a Deus por bênçãos e intervenção divina em relação aos nossos filhos. É também um momento de reflexão e autoexame, onde podemos examinar nossas próprias atitudes e comportamentos como pais. A oração nos permite identificar áreas em nossa vida que precisam de aperfeiçoamento, a fim de sermos melhores modelos e guias para nossos filhos.

Embora a oração seja uma ferramenta poderosa, não devemos negligenciar a importância de ações concretas em nossa paternidade. A oração deve ser acompanhada por um compromisso ativo de amar, cuidar e educar nossos filhos da melhor maneira possível. Nossas palavras e ações devem estar alinhadas com os princípios e valores que desejamos transmitir a eles, para que possam crescer e se desenvolver de maneira saudável e equilibrada.

Assim, à medida que nos aprofundamos no ato de orar pelos nossos filhos, somos lembrados da necessidade de cultivar um relacionamento íntimo com Deus, buscando Sua sabedoria e orientação a cada passo do caminho. Ao confiar nossos filhos aos cuidados do Pai Celestial, reconhecemos que somos instrumentos em Suas mãos para nutrir e moldar suas vidas, mas é Ele quem tem o poder e a autoridade final sobre elas.

Portanto, em meio às alegrias e desafios da paternidade, não devemos subestimar o poder da oração. É uma ferramenta que nos conecta ao divino, nos permite clamar por ajuda e direção e nos capacita a desempenhar nosso papel de pais de forma mais eficaz. Que possamos ser diligentes em nossa vida de oração, buscando a vontade de Deus para nossos filhos e confiando em Seu amor e graça para guiá-los em cada fase de suas jornadas.

Conclusão

Nesta abordagem bíblica minuciosa, mergulhamos na análise da paternidade à luz das sagradas Escrituras. Descobrimos que o próprio Deus se torna o supremo exemplo de Pai amoroso, e é para Ele que devemos direcionar nossa atenção a fim de nos espelharmos em Seu caráter e nos tornarmos pais exemplares.

No decorrer da reflexão, percebemos que a base para uma paternidade efetiva e amorosa está no ato de amar incondicionalmente nossos filhos. Assim como Deus nos ama sem restrições, devemos também expressar esse amor incondicional a nossos filhos, independentemente das circunstâncias. É um amor que não se limita a situações favoráveis, mas permanece constante, superando obstáculos e desafios.

Além disso, como pais amorosos, somos chamados a disciplinar nossos filhos com amor. Embora possa parecer contraditório, a disciplina é um ato de amor quando realizado de forma correta e com discernimento. Assim como Deus nos disciplina para nosso próprio bem, nós, como pais, também devemos aplicar a disciplina de maneira adequada, buscando o crescimento e a formação dos nossos filhos, sem jamais causar danos físicos ou emocionais.

Nossa orientação espiritual aos nossos filhos também desempenha um papel crucial na paternidade. Devemos ser modelos de uma vida espiritual saudável, incentivando nossos filhos a buscarem a Deus e a desenvolverem uma relação pessoal com Ele. Através do nosso exemplo, ensinamos a importância da oração, do estudo da Bíblia e da prática dos princípios cristãos.

Além disso, como pais, temos a responsabilidade de prover e proteger nossos filhos. Assim como Deus é o provedor e protetor de Seus filhos, devemos garantir que nossos filhos tenham suas necessidades básicas supridas e estejam seguros sob nosso cuidado. Isso implica não apenas fornecer recursos materiais, mas também criar um ambiente seguro, emocionalmente estável e amoroso para que eles possam crescer e se desenvolver plenamente.

O perdão também é uma qualidade que devemos cultivar em nossa jornada como pais. Assim como Deus nos perdoa quando falhamos, também devemos aprender a perdoar nossos filhos quando cometem erros. O perdão nos permite restabelecer os laços afetivos e demonstrar a misericórdia que recebemos de Deus, fortalecendo os vínculos familiares e promovendo o crescimento emocional e espiritual de nossos filhos.

Por fim, a oração é uma ferramenta poderosa que temos à disposição como pais. Devemos orar constantemente por nossos filhos, buscando a sabedoria divina para enfrentar os desafios da paternidade e intercedendo por seu bem-estar, proteção e crescimento em todas as áreas da vida. Através da oração, estabelecemos uma conexão direta com Deus e confiamos em Sua graça para nos capacitar e guiar em nossa jornada como pais.

Que possamos, portanto, buscar incessantemente a sabedoria de Deus, confiando em Sua orientação para cumprir nossa vocação como pais terrenos. Ao refletirmos o amor e a bondade do nosso Pai celestial em nossas vidas e em nossas relações familiares, estaremos construindo um legado duradouro e abençoando as gerações futuras.

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Written by : Ministério Veredas Do IDE

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